Além do que está escrito na bíblia, os estudiosos de história, especialmente os especialistas em Império Romano, explicam como foi o processo de condenação, paixão e morte de Jesus Cristo.
Jesus carregou a cruz por aproximadamente três quilômetros. O peso da cruz era de aproximadamente 30 quilos, somente na parte onde eram pregadas as mãos.
Jesus foi condenado à morte aos 33 anos. Naquele período do Império Romano, somente os piores criminosos é que morriam como Jesus. Mas com Jesus foi ainda pior, porque nem todos os condenados receberam pregos nas mãos e nos pés.
Cada prego tinha aproximadamente 15 ou 20 centímetros. Diferente da maneira que muitas pessoas pensam, eles não eram pregados pela palma da mão, mas sim pelos pulsos. Em cada pulso há um tendão que vai até o ombro e, ao serem martelados os pregos, esses tendões se romperam.
Jesus era obrigado a forçar todos os músculos das costas para poder respirar, pois os tendões, que auxiliavam a respiração naturalmente, foram rompidos com os pregos. Para poder respirar, era preciso apoiar-se sobre o prego colocado em seus pés, o qual era muito maior que o das mãos, pois os dois pés eram pregados juntos, um sobre o outro.
Pelo fato do peso de Jesus estar sobre os pés, logo os pés acabaram rasgando-se, obrigando Jesus a alternar o peso continuamente sobre um pé e outro para poder continuar respirando.
Jesus sobreviveu a este martírio por três horas. Sim, foram três horas, um longo tempo de sofrimento. Bem pouco tempo antes de morrer, Jesus não sangrava mais, saia água de seus ferimentos.
Talvez nunca nos demos conta dos reais ferimentos de Jesus. Não foram simples feridas, foram buracos em seu corpo!