A câmera digital surgiu e se tornou um aparelho de massa. Atinge os mais variados tipos de pessoas, seja com a câmera propriamente dito, seja no telefone celular ou nos mp5 ou nos relógios espiões. Quem não se rende a esta maravilha?
E uma das grandes vantagens, unir várias mídias que se completam, tirar fotos e gravar vídeos por exemplo, entre outras vantagens. Até nos ariscamos mais, clicou, não gostou, apagou e ponto final.
E no celular, a tranquilidade de clicar e flagrar e depois colocar diretamente na internet.
E os famosos e caros filmes fotográficos de câmeras analógicas, praticamente todos aposentados, à beira da extinção, ficaram só na saudade, mas uma saudade para poucos. Muitos sentem até arrepios em lembrar daquelas tiras escuras e pouco práticas.
Crianças que nascem hoje, talvez só vejam peças de câmeras analógicas em fotos de antiguidades na internet ou em algum museu de arte contemporânea, os mais sortudos encontrarão a peça empoeirada em algum canto de armário ou guarda-roupa da casa.
E a pergunta que fazemos é: o quanto vale um objeto? As câmeras analógicas custavam fortunas, por R$ 500 você não comprava uma sofisticada, mas uma bem básica. Se você tem uma analógica que pagou R$ 500 e ela ainda está impecável, com uma lente de primeira e toda automatizada o quanto valeria hoje? Eu arisco um palpite, talvez não valha nada.
Isto é um exemplo do que é este mundo capitalista , nós pagamos por uma ideologia e não por um objeto, este é o impulso que move a sociedade, pagamos por ideias e não por produtos e ainda aplaudimos isto.