Bolsa de valores para leigos (mas inteligentes)

Você tem ideia de como que funciona na prática a bolsa de valores?

Olá querido investidor, seja bem vindo, meu nome é Jaisson e vou lhe explicar de uma forma bem simples um dos temas mais deslumbrantes do mercado financeiro.

Eu vou te contar de um jeito nunca falado antes o que é, como funciona e como participar da bolsa de valores, mesmo que você seja completamente leigo neste assunto, mesmo que não tenha nenhum centavo para investir neste momento.

A partir de agora você vai compreender, sem termos técnicos ou difíceis, o que são ações, em que parte os riscos se fazem presentes e o passo a passo para investir neste fascinante universo de compra e venda de ações.

Se, lucrar alto através da bolsa de valores faz sentido para você, inscreva-se no canal e deixe o seu like, porque te ajudar a se tornar um investidor de sucesso é o meu objetivo de vida.

Vamos começar?

A bolsa de valores, na imaginação da maioria das pessoas, aparenta ser um nome que faz parte somente da grande elite, dos banqueiros abastados, de gente do nariz empinado.

Essa definição não poderia ser a mais errada.

Embora não seja uma tarefa comum nas escolas ou mesmo no dia a dia das pessoas. Entender a bolsa de valores é simples e possível de ser compreendida para absolutamente qualquer pessoa.

E o melhor, ninguém precisa ser milionário, nem mesmo um banqueiro ou dono de uma multinacional para fazer parte do universo da bolsa de valores. Podemos comprar ações que custam menos de 10 reais, muitas, podem ser compradas por menos de 2 reais.

Isso, por si só, já põe por terra a ideia que somente milionários é que participam da bolsa de valores.

Mas alguns pontos precisam ser entendidos. Warren Buffett, que ficou milionário com ações e, é o maior investidor da história em bolsa de valores, criou uma frase marcante neste meio, onde ele diz “investir é simples, mas não é fácil”.

Muitas pessoas, inclusive, muitos que já participam da bolsa não compreendem ou não fazem a mínima ideia de como que funciona a bolsa. Mas agora tudo será facilmente compreendido e se tornará algo trivial para você.

Esteja certo, você terá um conhecimento fora do comum, antes, só liberado em palestras, cursos ou livros de conteúdo caro e muito restrito. Mas ele será dado a você de graça, sem meias palavras, ponto a ponto, nos próximos minutos.

Ter esse conhecimento sobre a bolsa é fundamental para você que deseja cortar caminho, que não querem mais ficar esperando, que desejam acelerar a busca da tão sonhada liberdade e independência financeira.

O que é bolsa de valores?

A Bolsa de valores é um mercado, regulamentado e com fé pública, para reunir pessoas que desejam negociar ações de empresas do tipo Sociedade Anônima, além de outros tipos de ativos financeiros, como Títulos Públicos, contratos futuros e opções de ações.

Talvez, em algum momento, você tenha em sua mente que, a bolsa é aquele lugar que reúne uma multidão de pessoas que ficam o tempo todo gritando, cada uma com um telefone “grudado” junto à orelha, apontando para todo lado e querendo ganhar alguma coisa na base do grito.

Bom, essa já foi mesmo a realidade da bolsa de valores até há alguns anos atrás. Mas hoje, esse tipo de bolsa de valores é só história. Hoje a tecnologia assumiu o seu papel também na bolsa de valores.

Com o domínio da informática, o pregão, que é um nome bonitinho que alguém deu ao ato de negociar na bolsa, deixou de ser por telefone e com pessoas amontoadas gritando.

Hoje em dia, o pregão é 100% eletrônico. As pessoas de casa, com um computador ou celular, fazem hoje o papel que aquele monte de gente fazia nos pits de negociação da bolsa.

Para a bolsa existir é preciso que existam investidores e empresas.

Como uma empresa aparece na bolsa de valores?

Quando uma empresa deseja arrecadar fundos, ou seja, dinheiro para expandir seus negócios, financiar seus projetos ou, simplesmente obter alguma compensação, esta empresa decide partilhar uma parte de seu patrimônio em troca de dinheiro.

Traduzindo, é simplesmente a entrada de mais sócios no negócio. Tem, inclusive, um nomezinho que identifica esse ato, é chamado de “abertura de capital”.

Quando uma companhia faz a abertura de seu capital ela está realizando um I.P.O, que significa: Oferta Pública Inicial.

É a partir do I.P.O que uma faz a sua estreia na bolsa. Este é momento em que, qualquer investidor poderá fazer intensões tanto para compra como para venda das ações desta empresa.

A realização de um I.P.O é o chamado mercado primário, onde, o preço de cada ação será estabelecido, baseando-se numa espécie de leilão, o qual leva em consideração, a quantidade de dinheiro que os investidores estão dispostos a comprar ou vender essas ações.

O dinheiro conseguido com a venda de ações no mercado primário será totalmente voltado para os cofres da empresa.

Por outro lado, iniciará o mercado secundário. É neste que, os investidores que adquiriram ações no mercado primário poderão vende-las para outros investidores que tenham interesse nesses papeis.

As negociações são realizadas através de um aplicativo fornecido dentro do website da própria corretora, geralmente conhecido como home broaker. Em outros casos, também são utilizadas plataformas gráficas especializadas em negociação na bolsa, mas, em todos os casos, sempre será feito pelo computador ou celular do investidor.

Ok, então, na bolsa podemos negociar ações. Mas afinal de contas, o que são ações?

Definição de ações

Podemos imaginar o que são ações se pensarmos em nosso próprio corpo humano. O nosso corpo é formado por milhões células. Cada célula constitui a menor parcela possível de nosso próprio corpo.

Da mesma forma, uma ação, ela corresponde à menor parcela possível de uma empresa. Podemos dizer que são cada uma das células da empresa que abriu seu capital na bolsa.

Se um investidor decide comprar uma ou mais dessas células, passa a ser sócio dessa companhia.

O lado bom de se tornar sócio é que, de fato, existem inúmeros benefícios em fazer parte de uma empresa. Por outro lado, também envolve riscos.

O investidor compra ações por dois motivos: ganhar dinheiro com a valorização deste papel e com a distribuição de seus lucros, chamados neste meio de dividendos.

Mas, não é somente de valorização que vivem as ações. Na verdade, as ações passam por constantes valorizações e desvalorizações. Essas oscilações ocorrem por fatores como notícias, momento econômico, ânimo dos investidores, resultados da companhia, rumores e outros.

As ações de uma companhia ainda podem ser classificadas como ordinárias, quando dão ao seu proprietário direito a voto nas assembleias e, as ações preferenciais, essas não dão direito a voto, mas, dão ao seu proprietário preferência para receber os dividendos.

Muito bem, decidi investir na bolsa. Beleza, mas como que eu faço?

Como investir em ações

Muitas pessoas neste momento ficam com pé atrás, se enchem de dúvidas, ficam com medo de perder dinheiro, que ter que pagar imposto. Enfim, pode parecer um verdadeiro bicho de sete cabeças.

A grande verdade é que, investir na bolsa é tão simples como enviar um zap para o cunhadão que patrocina o churrasco. Sim, não tem mistério algum.

O fato de ser fácil não significa que seja livre de riscos. Inclusive, muitos podem confundir o propósito original da bolsa como um lugar de apostas ou espécie de loteria. Isso não poderia ser mais equivocado.

Porém, na bolsa é possível que investidores percam grandes cifras financeiras. Principalmente para quem não tem conhecimento ou tomam risco muito grande, por vezes desnecessários.

Fora isso, investir na bolsa significa se tornar sócio de excelentes empresas e ter a chance de lucrar com a valorização dessas empresas.

Para negociar ações, o caminho, em resumo é o seguinte:

– Escolher uma corretora. Entrar no site desta corretora e abrir uma conta lá. Você terá uma conta com status parecido com conta corrente de banco na corretora.

– Transferir dinheiro de seu banco via TED ou PIX para a sua conta na corretora. A transferência é automática, igual transferir entre contas correntes.

– Agora é escolher as ações que deseja comprar. Para isso, a própria corretora oferece em seu site o home broaker, que nada mais é do que um aplicativo que fica dentro do próprio site da corretora e permite comprar e vender ações.

– Finalmente, você dá a ordem de compra via home broaker e as ações entrarão para sua carteira, tudo registrado em cartório, automaticamente, pela B3.

Como podemos perceber, investir em ações é muito simples.  O mais complicado é escolher quais empresas comprar.

Na verdade, ninguém gostaria de comprar ações de uma companhia e elas nunca mais valorizassem. Escolher quais as melhores ações a serem compradas, certamente, é o item mais complicada no processo de investir na bolsa.

Por isso, estudar de forma aprofundada quais as melhores ações e o momento ideal para compra-las ou vende-las é algo que todo investidor precisa levar a sério para minimizar as perdas neste que é um mercado de renda variável.

Por outro lado, os investidores podem consultar ou contratar consultores e gestores de investimentos para orientar na melhor tomada de decisão. Vídeos no YouTube também podem ajudar.

Outras formas de investir na bolsa é por meio de empresas especializadas em investimentos, são os chamados fundos de investimentos ou gestoras de investimentos. Eles prestam um serviço regularizado chamado de “carteira administrada”.

Quais os custos para negociar ações?

Independente do preço das ações, existem custos associados, alguns desses custos são: Corretagem, custódia, emolumentos e impostos.

Se comprar ações é uma tarefa simples, vender é ainda mais simples. Tudo é realizado pelo home broaker, dentro do website da própria corretora. O dinheiro conseguido na venda de ações entrará na conta junto à corretora e, poderá ser transferido para a conta bancária dentre de 3 dias úteis, via TED ou PIX.

Riscos

Ok, agora que já sabemos com investir na bolsa, vamos observar quais os riscos mais comuns que este tipo de investimento poderá representar ao seu investidor. São eles:

– Falta de liquidez: o investidor quer vender ações mas não encontra quem se interesse em compra-las. Isso pode acontecer com empresas que, naturalmente, não despertam o interesse de investidores negocia-las na bolsa.

– O risco de desvalorização das ações que, resumindo, é ter comprado as ações por um preço maior ao que consegue vende-las posteriormente. Ou seja, o preço da ação passou a valer menos ao que foi pago por elas. Se o investidor, neste caso, deseja ou, necessita, liquidar essas ações ele terá prejuízos.

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