Para quem veio lá do saudoso modem de 56 Kb/s sabe muito bem o que significa velocidade na hora de navegar na web. A internet que foi sucesso absoluto nos anos 90 já tem bisneto, a fibra ótica.
A popularização da tecnologia fibra está passando bem ali, na rua, com seus cabos presos aos postes de energia elétrica. A disseminação da fibra ganhou força máxima e está dominando o mercado de provedores de forma incrivelmente precisa e rápida.
O modelo de navegação que passou do telefone fixo para a internet via rádio marcou outro ponto de destaque na história dos provedores.
O rádio livrou o telefone e economizou os “pulsos” e o dinheiro de quem era obrigado a acessar a internet somente de madrugada ou finais de semana, com o objetivo de não gastar horrores com a conta do telefone.
O rádio ainda é uma realidade presente e funciona em pleno êxito nos quatro cantos do país. Porém, ainda não era a melhor solução para a navegação ser rápida, estável e sempre ativa.
Para suprir a demanda que o rádio não era capaz de cobrir, as grandes operadoras de telefonia começaram a disponibilizar uma forma de navegação que é muito forte ainda hoje, porém desconhecida por muitos: o ADSL.
O ADSL é uma tecnologia de conexão web que tira vantagem da clássica malha de cabos metálicos, os mesmos que tornaram realidade a telefonia fixa por décadas em quase todo o mundo.
Com a expansão da tecnologia os mesmos cabos que transmitem o sinal do telefone fixo, transportam, também, o sinal de internet e, ambos, cumprem o seu papel de forma eficiente.
Na tecnologia ADSL o sinal de internet não interfere no sinal do telefone e, ambos, funcionam de forma separada, mesmo que utilizem o mesmo meio físico, ou seja, o cabo de cobre.
A tecnologia ADSL permitiu que a internet se tornasse muito estável, razoavelmente barato e eficiente em quase todos os aspectos.
Eu não vou abordar neste post sobre a tecnologia 3G, 4G e satélite, para essas tecnologias vou dedicar postagens específicas para eles.
Então, o ADSL parecia uma internet quase perfeita, mas, nem de longe é a tecnologia final para uma internet eficiente do século 21.
A fibra ótica precisava chegar até à casa do cliente. E isso começou a ser realidade a partir da segunda década do século 21.
Sim, a internet já era e, é, transportada via fibra ótica mesmo se a conexão for por rádio, ADSL, 4G ou satélite. Em algum local o trânsito dos dados ocorre por fibra ótica.
Mas, eu quero me referir àquela fibra que realmente entra na casa do cliente. A rede que é feita com cabos Drop, caixas de atendimento, conectores e OLTs, que atende o cliente dentro de seu ambiente residencial ou de trabalho.
Essa é a forma de internet que mobilizou novamente equipes de trabalhadores a estenderem não somente cabos de energia elétrica nos postes.
Mas sim, que forçaram trabalhadores a subirem novamente nos postes para construírem um novo conceito em tecnologia.
Que modificaram a paisagem das cidades e campos, agora não somente com os tradicionais cabos da clássica telefonia fixa, mas sim, com o modernos cabos de fibra ótica.
E, por incrível que pareça, os precursores dessa nova forma de levar internet para dentro da casa de pessoas não foram as grandes companhias de telecom. Esses chegaram somente mais tarde.
Pequenas cidades foram agraciadas pela tecnologia da fibra ótica graças aos empreendedores que “afrontaram” as gigantes das telecomunicações e saíram à frente no uso desta forma de transmissão web.
As grandes também resolveram acordar e agora buscam retomar o espaço que foi perdido por empresas locais, mas, não é esse o foco deste post.
Podemos perceber que, o conceito de fibra ótica dentro da casa do consumidor, palavras comuns no passado como “modem” e “roteador” não existem mais. Foram substituídos por “OLT”, “ONU” e outros.
A velocidade e estabilidade da transmissão por fibra ótica é o objetivo de todos os que querem contratar esse tipo de tecnologia. Quem tem fibra ótica “pensa” que é a solução final para sua conexão web, mas, a fibra é apenas um elo entre tantos outros quesitos que fazem a internet funcionar.
De fato, a fibra “se vende” praticamente sozinha. É a esperança de todos os que a ela tem acesso e o sonho de muito outros que ainda não são contemplados por ela.
Tal como aconteceu com a conexão via rádio no passado, a qual foi recepcionada como herói mas, deixou bastante a desejar, a tecnologia fibra não quer que a experiência do usuário seja negativa.
O esforço dos provedores e da tecnologia não querem que a fibra se torne somente um produto que se vende por conta própria. Eles querem entregar sempre a melhor e mais rápida conexão, faça chuva, faça sol, no frio ou no calor.
Como já falamos acima, a fibra é somente um elo entre tantos outros componentes complexos que fazem a internet funcionar. Os resultados têm sido muito positivos.
A transmissão eficiente de dados por luz e, não mais por ondas eletromagnéticas têm se mostrado de eficiência absurda, graças ao empenho de pessoas junto a alta tecnologia em constante aperfeiçoamento, os quais permitem levar, de forma precisa e, altamente eficiente, os dados sob os pulsos dos fótons luminosos.
A transmissão por fibra ótica é somente isso, fótons luminosos que viajam por cabos e mais cabos pelo oceano da rede mundial de computadores.
Parece simples não é mesmo?